8 de março de 2019

Dia da Mulher: Almagis parabeniza as magistradas pelas conquistas ao longo dos anos

A menina que corria sob o sol escaldante da cidade de Delmiro Gouveia, no sertão de Alagoas, não fazia ideia que em 1982 seria nomeada juíza do Poder Judiciário de Alagoas. Elisabeth Carvalho ainda chegaria ao cargo de desembargadora e, em 2011, exerceria, por dois anos, a presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas.

A cada conquista profissional que alcança, a desembargadora sempre faz questão de destacar que se trata de uma vitória plural, um avanço para as mulheres. Foi a segunda mulher a se tornar desembargadora da Justiça de Alagoas e atualmente é coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, responsável pela elaboração de sugestões para o aprimoramento da estrutura do Judiciário na área do combate à violência contra a mulher.

Após nove anos de formada, Maria Verônica Araújo entrou para a magistratura no dia 27 de setembro de 1995. Natural de Pão de Açúcar, sonhou com o cargo para julgar com independência, honestidade e competência. “Sempre quis ser juíza para aplicar o Direito sem destemor e principalmente para levá-lo àquela parcela da população que não tem acesso a bons advogados e que não podem pagar por bons serviços. Eu sempre pensei: um dia vou ser juíza e fazer o meu melhor por cada um deles”, disse a magistrada.

Aos oito anos venceu uma corrida de bicicleta em sua cidade, no Dia da Criança, e nunca mais parou. Na adolescência, jogou handebol e futebol de campo. Na faculdade, foi atleta de peso, disco e dardo, e provas de cinco e 10 km. Nos últimos três anos, começou a corrida de rua e coleciona medalhas de primeiros lugares com orgulho. É uma das suas grandes paixões.

Depois de 12 anos atuando como delegada de Polícia no Distrito Federal, Renata Malafaia, nascida no Rio de Janeiro, quis enfrentar novos desafios e optou pela carreira de magistrada. Aprovada no último concurso realizado pelo TJAL, ela trouxe consigo a experiência vivida na polícia judiciária e seu filho, de nove anos, para se dedicar à Justiça alagoana.

“A magistratura é uma carreira árdua, que demanda enorme responsabilidade. Eu precisei mudar de profissão, de Estado e minha vida se transformou completamente. Porém, apesar dos enormes desafios diários, ser magistrada é também produzir justiça para pessoas que não acreditavam mais nela. Muitas vezes significa salvar vidas, proteger, dar uma família a uma criança abandonada. Com a magistratura eu consegui ver a realização concreta do meu trabalho. Todos os dias eu sinto que valeu a pena”, revelou Renata Malafaia.

A estudante do 9º período do curso de Direito e estagiária do TJAL, Mariana Sandes, entrou na faculdade aos 17 anos depois de se inspirar no pai, advogado, e na tia, promotora de justiça. Após passar na seleção da Escola Superior da Magistratura, Mariana pôde acompanhar na prática o papel do juiz e se encantar com a carreira.

“Pretendo ser magistrada e acredito que tenho potencial para isso. O que me incentivou a querer permanecer nesse sonho foi estagiar em juizados e no Tribunal de Justiça de Alagoas, vendo de maneira simples, o dia a dia de cada um deles e como são feitas as decisões, de forma justa. Tenho como objetivo principal fazer a diferença no mundo jurídico e ajudar na proteção das pessoas que tiveram os seus direitos violados”, disse a estudante.

Clique aqui e confira o vídeo no Instagram da Almagis.

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